coquelucheCoriza, febre baixa, tosse leve e ocasional, e apneia (em bebês). A coqueluche — doença infecciosa que compromete o aparelho respiratório —, em seus estágios iniciais, pode ser confundida com um resfriado comum. Geralmente, não é diagnosticada até que os sintomas mais severos apareçam, a partir da terceira semana de infecção.

Por isso, a empresa farmacêutica GSK lançou uma campanha de alerta para os riscos da doença em bebês e sobre a importância da prevenção em parentes. A embaixadora é Flávia Sampaio, mulher do empresário Eike Batista, que passou coqueluche para seu bebê quando ele tinha apenas 40 dias de vida.

Segundo a pediatra Bárbara Furtado, o problema pode enganar os pais, por remeter a um simples resfriado. Porém, em bebês, a coqueluche pode trazer complicações sérias.

— O maior risco é para os bebes, que são mais frágeis. Eles podem ter insuficiência respiratória, tossindo seguidamente, e ficar roxos. Há casos em que as crianças têm que ser internadas para receber oxigênio. Às vezes, elas não conseguem comer normalmente. Nos adultos, a tosse forte e constante pode levar até a uma fratura na costela, por causa da força que a pessoa faz para tossir — afirma Bárbara, acrescentando que a transmissão da doença ocorre pelo contato com gotículas:

— O contágio acontece de pessoa para pessoa por meio da tosse, do espirro ou pelo contato muito próximo enquanto se fala. Por isso, é muito importante tomar cuidado, procurar acompanhamento médico e se vacinar.

 

Flávia Sampaio e o filho: doença foi transmitida pela mãe

Flávia Sampaio e o filho: doença foi transmitida pela mãe.
Imagem: Reprodução do Instagram

 

Vacinação para toda a família

Ainda de acordo com a pediatra Bárbara Furtado, para evitar complicações futuras, é importante que toda a família e as pessoas que terão contato com os bebês sejam todas vacinadas.

— Os parentes são a principal fonte de infecção. Devem se vacinar os pais, a avó e a babá. A grávida pode ser vacinada também. É importante que a mãe tome a vacina durante a gravidez, para ser mais específica, nos três últimos meses. Assim, o bebê pode adquirir uma proteção passada por ela. Mas só isso não é suficiente. O pai e os irmãos, por exemplo, devem se vacinar, pelo menos, um mês antes de o bebê nascer. Todos só precisam de uma dose — diz Bárbara.

Também é importante procurar um médico assim que desconfiar de alguma coisa.

 

 

Fonte: Extra

 

 

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