Fundamentais para o combate a doenças na história da medicina, as vacinas estão também no epicentro de debates sobre tratamentos medicinais efetivos e leis compulsórias de imunização.
Ao longo da história, elas ajudaram a reduzir expressivamente a incidência de pólio, sarampo e tétano, entre várias outras doenças. Hoje, são consideradas o tratamento com melhor custo-benefício em saúde pública.
Criança é vacinada durante campanha contra a febre amarela, em
Kisenso, na República Democrática do Congo, em julho de 2016.
Imagem: Kenny Katombe / Reuters
Há críticas, porém, sobre o excesso de vacinas presentes nos calendários oficiais dos governos. Além disso, muitos temem reações adversas às substâncias, que podem ser provocadas, em casos raros, pelos próprios agentes responsáveis pelas doenças.
Conheça a história, as vantagens e as polêmicas em torno da criação e da disseminação das vacinas no Brasil e no mundo.
O que são vacinas?
As vacinas são substâncias biológicas introduzidas nos corpos das pessoas a fim de protegê-las de doenças. Na prática, elas ativam o sistema imunológico, "ensinando" nosso organismo a reconhecer e combater vírus e bactérias em futuras infecções.
Para isso, são compostas por agentes semelhantes aos microrganismos que causam as doenças, por toxinas e componentes desses microorganismos ou pelo próprio agente agressor. Nesse último caso, há versões atenuadas (o vírus ou a bactéria enfraquecidos) ou inativas (o vírus ou a bactéria mortos).
Ao ser introduzida no corpo, a vacina estimula o sistema imunológico humano a produzir os anticorpos necessários para evitar o desenvolvimento da doença caso a pessoa venha a ter contato com os vírus ou bactérias que são seus causadores.
A aplicação de vacinas, em alguns casos, causa reações como febre, dor em torno do local da aplicação e dores musculares.
Há um risco, baixíssimo, em torno das substâncias feitas de microorganismos inativos. Indivíduos com imunodeficiência (incapacidade de estabelecer uma imunidade efetiva) estão sujeitos a esse problema. Há casos raros em que os vírus atenuados provocam a enfermidade. Em outros casos, as vacinas não têm efeito no corpo, quando o sistema imune não responde adequadamente. Diabetes, uso de esteroides, infecção por HIV, idade avançada e problemas genéticos estão entre os fatores que podem enfraquecer o sistema.
Quando as vacinas foram criadas?
Os primeiros vestígios do uso de vacinas, com a introdução de versões atenuadas de vírus no corpo das pessoas, estão relacionados ao combate à varíola no século 10, na China. Porém, a teoria era aplicada de forma bem diferente: os chineses trituravam cascas de feridas provocadas pela doença e assopravam o pó, com o vírus morto, sobre o rosto das pessoas.
Foi em 1798 que o termo “vacina” surgiu pela primeira vez, graças a uma experiência do médico e cientista inglês Edward Jenner. Ele ouviu relatos de que trabalhadores da zona rural não pegavam varíola, pois já haviam tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo humano. Ele então introduziu os dois vírus em um garoto de oito anos e percebeu que o rumor tinha de fato uma base científica. A palavra vacina deriva justamente de Variolae vaccinae, nome científico dado à varíola bovina.
Em 1881, quando o cientista francês Louis Pasteur começou a desenvolver a segunda geração de vacinas, voltadas a combater a cólera aviária e o carbúnculo, ele sugeriu o termo para batizar sua recém-criada substância, em homenagem a Jenner.
A partir de então, as vacinas começaram a ser produzidas em massa e se tornaram um dos principais elementos para o combate a doenças no mundo.
O cientista francês Louis Pasteur em desenho do artista
Albert Edelfelt. Imagem: Albert Edelfelt / Wiki Commons
Quem produz vacinas?
No Brasil, as vacinas distribuídas em postos de saúde são produzidas por laboratórios nacionais, internacionais ou por institutos especializados ligados ao poder público, como o Instituto Butantan (do governo do Estado de São Paulo) ou a Bio-Manguinhos (do governo federal).
A decisão sobre quais vacinas serão produzidas é feita a partir do planejamento anual da CGPNI (Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações), em parceria com os órgãos produtores. São levados em conta, por exemplo, a incidência de determinada doença, os agentes envolvidos nela e a capacidade de produção dos laboratórios.
Essas instituições enviam então os produtos a centrais de distribuição, órgãos governamentais responsáveis por embalar, armazenar na temperatura adequada e distribuí-los por todo o país.
No caso da gripe, por exemplo, cujo vírus muda constantemente, o processo de formulação da vacina é feito sob outra lógica. “Durante todo um ano, países do mundo ficam analisando os vírus que são coletados. Duas vezes por ano, a OMS (Organização Mundial da Saúde) define quais vão compor a vacina do ano seguinte”, diz o médico Expedito José de Albuquerque Luna, professor da Faculdade de Medicina da USP e diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde entre 2003 e 2007.
As vacinas são definidas no outono de cada hemisfério, já que os surtos de gripe geralmente acontecem no inverno. A partir de então, tem início uma corrida contra o tempo para desenvolvê-las. A corrida também acontece no caso de epidemias, como a do H1N1, que aumentam a procura pela substância e, consequentemente, a sua produção. No mercado internacional, destacam-se as produtoras multinacionais GSK, Merck, Sanofi e Pfizer.
Quais são as vacinas mais esperadas atualmente?
Entre as vacinas esperadas para serem fornecidas à população nos próximos anos estão as contra a dengue e o HIV.
Parte do obstáculo para que essas vacinas sejam desenvolvidas é político: essas doenças prevalecem principalmente em países pobres e não há interesses econômicos, por parte da indústria farmacêutica, para voltar seus esforços a elas.
No Brasil, ao menos quatro institutos trabalham para desenvolver a vacina para a dengue: o grupo farmacêutico privado francês Sanofi, o instituto Butantan, ligado ao governo paulista, a empresa farmacêutica japonesa Takeda Pharmaceutical Company e o instituto Bio-Manguinhos, ligado ao governo federal.
A Sanofi já teve sua vacina aprovada no país, pela Anvisa, para uso pediátrico e adulto, dos 9 aos 45 anos de idade. O governo prevê que elas chegarão às clínicas privadas no valor de R$ 400 a dose - sendo que serão necessárias três doses para garantir a efetividade. O valor, similar ao da vacina contra HPV, reduz a possibilidade de que ela seja incorporada ao SUS.
O segundo processo mais avançado é o do Instituto Butantan. Ele desenvolve a vacina em parceria com o National Institutes of Health, o Instituto Adolfo Lutz e o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Atualmente, o projeto está na fase de ensaios clínicos, basicamente, testes necessários para a aplicação e produção em larga escala. Espera-se que o produto final, que será aplicado em apenas uma dose, esteja disponível em 2018.
O desenvolvimento da vacina contra HIV também está em andamento.Em março, a empresa francesa Biosantech apresentou resultados preliminares de uma vacina experimental contra o vírus causador da Aids. A vacina pode ser usada, no futuro, junto com o coquetel antirretroviral.
Outros institutos de pesquisa pelo mundo também têm se dedicado à questão. Recentemente, dois estudos, um publicado pela "Science" e outro pela “Nature”, mostraram que anticorpos potentes, retirados de pacientes que têm uma resistência maior, podem ser clonados e usados para combater o vírus.
Em 2014, recursos globais investidos na pesquisa de vacinas contra o HIV chegaram a US$ 841 milhões. Em maio de 2016, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) fez um apelo por mais recursos e colaboração entre governos, cientistas e o setor privado para as pesquisas feitas nesse sentido.
Qual o caminho das vacinas até a população?
Para que uma vacina seja aplicada em um paciente, seja ela produzida aqui ou fora, ela passa por um longo processo que envolve compra, avaliação, liberação e distribuição pelo país. No Brasil, o Ministério da Saúde é o órgão responsável pela compra e distribuição de todas as unidades que serão utilizadas no sistema público de saúde.
As vacinas passam por uma avaliação feita pelo INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde) e, após liberação, são enviadas para os Estados. Em casos de substâncias importadas, elas devem ser liberadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) após passarem pela alfândega.
O governo envia então, mensalmente, as vacinas aos Estados, que são responsáveis por distribuí-las aos municípios, de acordo com as necessidades locais. São 40 mil UBS (Unidades Básica de Saúde) em todo o país que recebem os imunobiológicos.
Para definir o número de doses enviadas a um Estado, as unidades da federação devem notificar previamente o governo sobre a necessidade local, levando em consideração o tamanho do público-alvo, a situação epidemiológica (a distribuição da doença na população) e os estoques federal e estaduais.
O Ministério da Saúde oferta gratuitamente no SUS 17 tipos de vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para todas as faixas etárias. São 400 milhões de doses de imunobiológicos disponibilizadas anualmente, para combater mais de 20 doenças. O investimento da pasta na oferta de vacinas cresceu 225%, passando de R$ 1,2 bilhão, em 2010, para R$ 3,9 bilhões, este ano de 2016.
O sistema nacional é elogiado por médicos, dada a dimensão territorial do país. Ao mesmo tempo, gargalos na rede de distribuição fazem com que as substâncias muitas vezes não cheguem ao destino ou cheguem já vencidas. Problemas alfandegários, escassez mundial, alta da procura devido a epidemias e modificação das substâncias estão entre os principais problemas de distribuição no Brasil. Outro motivo para o atraso na entrega de vacinas no país é a demora na adaptação de certas substâncias aos padrões estabelecidos internacionalmente.
Por vezes, quando a procura é maior que a oferta, seja porque o número de doses encomendadas não foi recebido ou por outra questão pontual, a vacina é restrita a grupos de risco: recém-nascidos, profissionais com risco de contato com sangue, pacientes que farão hemodiálise etc.
Postos de saúde abrem para vacinar crianças menores de 5 anos
contra a poliomielite, em 2012. Imagem: José Cruz / Agência Brasil
Como funciona o Programa Nacional de Imunizações?
Por prevenção, é recomendado que crianças sejam vacinadas logo cedo - assim que o sistema imune estiver desenvolvido o suficiente para responder a substâncias particulares. Dependendo do tipo de vacina, é necessário tomar mais de uma dose, e em diferentes etapas da vida, para adquirir a “imunidade completa”.
Com isso em mente, muitos governos estabelecem um calendário de vacinação que orienta os cidadãos sobre quando, como e por que vacinar seus filhos.
No Brasil, esse calendário é estabelecido pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações), criado em 1973 pelo Ministério da Saúde e desde então responsável por organizar a política de vacinação da população brasileira no geral.
Em 1980, o PNI organizou a primeira Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite, com o objetivo de vacinar todas as crianças menores de cinco anos de idade em um único dia. O último caso da doença no país foi notificado nove anos mais tarde, na Paraíba.
O programa tem atualmente como meta a eliminação do sarampo e do tétano neonatal, além da redução da ocorrência de outras doenças como a difteria, coqueluche, tétano acidental, hepatite B, meningites, febre amarela, tuberculose, rubéola e caxumba. Recentemente, o PNI disponibilizou também um aplicativo que permite gerenciar cadernetas de vacinação cadastradas pelo usuário, além de fornecer informações sobre as vacinas do calendário e campanhas de vacinação sazonais.
Por que existem pessoas que são contra as vacinas?
Contestações a vacinas existem desde que as primeiras campanhas para vacinação foram organizadas. Elas são feitas a partir de argumentos que evocam a ética, a efetividade e a segurança dessas substâncias.
No Brasil, um episódio épico nesse sentido marcou a primeira campanha de vacinação lançada pelo governo federal. Foi em 1904, no Rio de Janeiro, quando o Estado lançou uma campanha de vacinação obrigatória para combater a varíola.
O projeto, no entanto, foi aplicado de forma autoritária: com pouca informação dada à população, agentes sanitários invadiram casas e vacinaram pessoas à força, provocando uma grande reação popular, que entrou para a história nacional como a “Revolta da Vacina”. Boa parte da população não sabia do que se tratava a substância e temia ser infectado pelo vírus da doença a partir da injeção.
Críticos contemporâneos questionam a forma como as vacinas são desenvolvidas, por exemplo, ou argumentam contra a obrigatoriedade da vacinação, que atacaria liberdades individuais. Há ainda a alegação de que o número excessivo de substâncias que devem ser tomadas seja prejudicial e dê origem a vírus e bactérias mais resistentes.
Cientistas afirmam que o desconhecimento sobre o tema e a existência de inúmeros boatos e informações sem embasamento científico sejam responsáveis por um grande número de ocorrências de doenças que poderiam ser evitadas, caso as instruções sobre vacinação fossem seguidas.
No Brasil, o movimento antivacina também tem seus representantes. Uma pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde em 2014 constatou que a média de vacinação no país era de 81,4%, enquanto que entre os mais ricos era de 76,3%.
Por se tratar da parcela da sociedade com renda mais alta, a diferença não se dá devido à falta de acesso, mas porque muitos pais se recusam a vacinar seus filhos, por diversos motivos. Entre eles estão o excesso de vacinas no calendário oficial (eles questionam se é necessário injetar tantas substâncias nas crianças) e a falta de confiança no sistema nacional.
Para especialistas, a escolha pode ter sido responsável pelo surgimento de casos de sarampo na Vila Madalena, bairro nobre de São Paulo, em 2011.
O grande número de vacinas no calendário oficial também preocupa alguns pais, como a editora Natália Coltri Fernandes. “Falei isso para o meu pediatra e ele disse que podíamos esperar, observar as demandas do corpo [da minha filha], o funcionamento de seu organismo”, disse ela ao Nexo.
Escolas, públicas e privadas, exigem a carteirinha de vacinação para realizar a matrícula das crianças. Mães e pais na mesma situação de Fernandes podem fazer a matrícula caso tenham um atestado do médico justificando a ausência das vacinas.
Mulher recebe vacina BCG no Distrito Federal em 2014. Na época, faltavam
doses nos postos de saúde. Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil
No mundo: o papel da OMS
A OMS (Organização Mundial da Saúde), órgão vinculado à ONU (Organização das Nações Unidas), desempenha papel fundamental no combate a doenças no nível internacional. Em particular, em países subdesenvolvidos.
Em 2012, a OMS aprovou o Plano de Ação Global de Vacinas, estratégia debatida e firmada pelos 194 países-membros da organização, para ser implementada durante os dez anos seguintes. Entre as metas está apresentar novas e melhores vacinas e tecnologias, fortalecer a imunização rotineira e melhorar o controle de doenças bem conhecidas.
O plano, porém, é criticado por algumas organizações, como a Médicos Sem Fronteiras, por ignorar particularidades de alguns países, como a dificuldade de acesso a postos de saúde.
"Concentrar-se nas novas vacinas sem impulsionar os sistemas existentes não é uma estratégia que irá beneficiar a maioria das crianças. Não podemos simplesmente direcionar esforços para novas criações enquanto estivermos falhando em garantir os direitos básicos",criticou a médica Estrella Lasry no site da organização.
Lasry cita, entre outros pontos, a falta de profissionais treinados nesses países para aplicarem injeções, o custo de transporte para populações que vivem em áreas remotas e o fornecimento de energia elétrica instável para manter as substâncias devidamente refrigeradas. “Atualmente, é baixo o investimento em vacinas adaptadas, acessíveis às pessoas de maneira mais simples, e o fato do novo Plano de Ação não ter dado mais atenção a isto é algo muito preocupante”, disse a médica.
Em 2015, a OMS alertou que as metas globais de vacinação estavam"fora dos trilhos". Segundo a agência, uma em cada cinco crianças no mundo não recebe as vacinas básicas.
Um relatório divulgado pela agência naquele ano mostrou que os medicamentos não estão sendo entregues de forma equitativa ou confiável. Apenas um dos seis objetivos previstos para 2015 avançou devidamente. Entre os que falharam, estava a eliminação do sarampoem três regiões - muitos países enfrentaram epidemias da doença nos meses anteriores ao relatório.
Ainda assim, a OMS calcula que as vacinações atualmente evitam entre 2 e 3 milhões de mortes por ano.
Em aspas: o debate público sobre as vacinas
“Poucas coisas tiveram um impacto maior na saúde pública do que vacinas. E poucas coisas hoje são mais eficientes em termos de custo para salvar vidas, fortalecer sociedades e moldar o futuro da saúde humana.”
Anthony Lake
Diretor-executivo da Unicef, em discurso
“Em alguns dos lugares que mais precisamos alcançar, pode levar horas, até dias de caminhada para chegar ao posto de saúde mais próximo. Muitas famílias não conseguem fazer essa jornada. Não por não quererem as vacinas, mas simplesmente porque não podem pagar ficar esse tempo sem fazer a colheita, pegar água ou cuidar de seus filhos.”
Anthony Lake
Diretor-executivo da Unicef, em discurso
“Pessoas que não vacinam provavelmente não imaginam seus filhos não andando mais por causa da pólio. Espero que mais pessoas percebam que o único motivo pelo qual a pólio quase não existe mais é graças a campanhas de vacinação em massa. Precisamos continuar a vacinar. Isso não é sobre escolhas, mas sobre nossa responsabilidade moral com nossos filhos e com os filhos dos outros.”
Erin Burnett
Âncora da CNN, em discurso feito na TV em 2015
“Nosso programa é um dos maiores e melhores do mundo. A maioria dos países não tem programa público dessa envergadura. Nos EUA, a maior parte da vacinação é feita no setor privado.”
Expedito José de Albuquerque Luna
Professor da Faculdade de Medicina da USP e diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde entre 2003 e 2007
“O calendário de vacinas das crianças hoje é enorme. Os tempos são outros, temos mais condições de higiene, o mundo está mais evoluído, por que tanta medicação?”
Natália Coltri Fernandes
Editora e mãe
“Esse problema de falta de vacina não é pontual. Vem acontecendo constantemente e o governo arranja uma desculpa. Essa falta de vacina é importante. Atrapalha todo o trabalho dos agentes comunitários. Até no final da linha os agentes se empenham, fazem a parte deles. O governo cruza os braços.”
João Paulo de Souza, 62
Agente comunitário de saúde
Na arte: documentário e livros sobre as vacinas
"The Greater Good"
Documentário premiado conta a história de famílias cujas vidas mudaram devido à vacinação.
Vaccinations: A Thoughtful Parent's Guide"
Livro traz as informações que pais precisam ter na hora de decidir quando e como vacinar os filhos.
"A Revolta da Vacina"
Obra reconstitui os episódios de uma das maiores revoltas sociais do Rio de Janeiro.
Fonte: Nexo