As descobertas foram feitas por dois estudos complementares publicados na revista “Science” por pesquisadores do The Scripps Research Institute (TSRI) e da Faculdade de Medicina Weill Cornell. “A maioria dos estudos estruturais anteriores sobre esse complexo focavam em subunidades individuais, mas precisávamos da estrutura de todo o complexo para definir de maneira adequada os locais de vulnerabilidade que podem servir como alvo para, por exemplo, uma vacina”, diz o pesquisador Ian A. Wilson, professor de biologia estrutural do TSRI, um dos autores do estudo.

Segundo os pesquisadores, a estrutura desse envelope é tão complexa e delicada que os cientistas têm tido dificuldade de obter a proteína em um formato que possa ser detectado por sistemas de imagem de resolução atômica. “Ela tende a se despedaçar, por exemplo, mesmo quando está na superfície do vírus, então para estudá-la, temos que encontrar uma maneira de torná-la mais estável”, diz Andrew Ward, também pesquisador do TSRI.

Os estudos chegaram às imagens de alta resolução da estrutura por técnicas que envolveram microscopia eletrônica, cristalografia de raiox-X. Os resultados mostraram que a estrutura passa por drásticas mudanças de formato durante a infecção e esclareceram as diferenças entre proteínas-envelope do HIV e de outros vírus perigosos.

 

Fonte: G1

 

 

altalt Voltar à pagina inicial

Outras notíciasaltarrow-2

 

Alerta de cookies

Este site armazena dados temporariamente para melhorar a experiência de navegação de seus usuários. Ao continuar você concorda com a nossa política de uso de cookies.

Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade clicando no botão ao lado.