Com as ações preconizadas pelo mestre da saúde pública, a febre amarela urbana foi erradicada em 1942. Outros males como a varíola e a poliomielite também foram eliminados em 1973 e 1989, respectivamente. Nos últimos 40 anos, com a criação do PNI, doenças como o sarampo, o tétano neonatal e a coqueluche também foram controladas.

Cento e nove anos após as primeiras ações de vacinação, o crescimento e sucesso do PNI são visíveis. Hoje, o Sistema Único de Saúde oferece gratuitamente à população brasileira 43 imunibiológicos, sendo 26 vacinas, 13 soros heterólogos (feitos com imunoglobulinas animais) e quatro soros homólogos (feitos com imunoglobulinas humanas). Esse número tende a crescer ainda mais. Em 2014, com a incorporação da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), o PNI somará 27 vacinas.

Com os avanços tecnológicos que auxiliam a produção, aperfeiçoamento e introdução de novas imunizações na rede pública, a pesquisa adquiriu um papel importante no programa.  O Brasil possui grande domínio no desenvolvimento de vacinas e vários produtores oficiais em território nacional. Só no Rio de Janeiro existem três laboratórios: Bio-Manguinhos, Fundação Ataulpho de Paiva e Instituto Vital Brazil. Em São Paulo, funciona o Instituto Butantan; no Paraná, o Centro de Produção e Pesquisa de Imunibiológicos e o Instituto de Tecnologia; e em Minas Gerais, a Fundação Ezequiel Dias.

Parcerias

O Ministério da Saúde já firmou 88 Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) entre laboratórios públicos e privados – que incluem remédios, vacinas, produtos para saúde e pesquisas em desenvolvimento. Esses acordos permitem reduções significativas e progressivas de preços, à medida que a tecnologia é transferida para o país.  A economia para os cofres públicos é de cerca de R$ 3 bilhões por ano.

Além disso, o Brasil é referência mundial quando se fala em imunização. Integra o Projeto de Cooperação Tripartite Haiti-Brasil-Canadá, que tem como objetivo aprimorar o programa de imunizações do Haiti. A ideia é capacitar os profissionais deste país e também auxiliá-los com a reestruturação da cadeira de frio e implantação do sistema de informação para gestão de vacinas e insumos. Também já auxiliou em campanhas no Timor Leste, na Palestina, Cisjordânia e Faixa de Gaza, além de possuir cooperação técnica com países como Estados Unidos, Paraguai, Uruguai e Argentina, entre outros.



Fonte: Larissa Domingues / Agência Saúde 

 

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