A aplicação da vacina febre amarela dez anos após a primeira dose deve ser mantida, segundo pesquisa da Fiocruz com 691 adultos e 1.190 crianças de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, através da qual se verificou significativa redução da proteção contra a doença dez anos após a vacinação.

 

A conclusão da pesquisa corrobora decisão do Governo Federal de manter a aplicação da segunda dose da vacina. Pesquisadores de diversas unidades da Fundação, dentre as quais Bio-Manguinhos, participaram do trabalho.

 

Foram avaliadas crianças vacinadas contra febre amarela em diferentes períodos, quais sejam entre 30 e 45 dias após a primeira dose, e com um ano, dois anos, quatro anos, sete anos e dez anos de vacinadas.

 

Entre os adultos avaliou-se os não vacinados, e após a primeira dose da vacina, cinco períodos diferentes 30- 45 dias, 1 a 4 anos, 5 a 9 anos, 10-11 anos e 12 anos e mais. Foram avaliados biomarcadores da resposta humoral (anticorpos neutralizantes) e celular (aspectos fenotípicos e funcionais de células T e B de memória) e o resultado aponta que após dez anos, aproximadamente 25% dos adultos não tinham anticorpos contra febre amarela detectáveis no sangue. Em crianças com 10 anos de vacinação, os níveis de anticorpos caíram 40% em relação aos recém-vacinados.

 

Hepatite B

 

Dando continuidade ao processo de busca de melhores condições de saúde para a população, o Ministério da Saúde ampliou a vacinação contra hepatite B para a faixa etária entre 30 e 49 anos. A medida irá aliviar o bolso dos brasileiros que se encontram nesta idade, já que a vacina, em clínicas particulares, custa pelo menos R$ 300.

 

A imunização é garantida após três doses da vacina. A segunda dose deve ser aplicada 30 dias após a primeira e, a terceira, seis meses após a primeira.

 

Em 2012, mais de 15,7 milhões de pessoas foram protegidas contra a hepatite B. A doença é grave e ataca as células do fígado, um dos órgãos mais importantes do corpo humano. Só no Brasil, dois milhões de pessoas sofrem da forma crônica de hepatite B, uma doença sexualmente transmissível, mas que também pode ser transmitida pelo contato com sangue e por materiais cortantes contaminados.

 

 

Jornalista: Rodrigo Pereira

 

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