Em cerimônia com a presença da presidente Dilma Rousseff, do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do governador e do prefeito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e Eduardo Paes, e de outras autoridades presentes à inauguração da nova sede do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), dia 25 de novembro, o Ministério da Saúde assinou Protocolo de Intenções que oficializou a cessão de um terreno de 570 mil m2 em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, à Fiocruz. No local, será construído o Novo Centro de Processamento Final (NCPFI) de Bio-Manguinhos. Com financiamento de R$ 800 milhões do Ministério da Saúde, o empreendimento permitirá ao país ampliar significativamente o fornecimento de produtos estratégicos para o sistema público de saúde, como vacinas e biofármacos.

Presidente Dilma esteve presente na solenidade em que o acordo foi assinado

Presidente Dilma esteve presente na solenidade em que o acordo foi assinado

Concebido a partir do que há de mais avançado em tecnologia para áreas produtivas de imunobiológicos, o projeto segue o conceito de planta flexível, respeitando as exigências das principais agências regulatórias mundiais. A capacidade de processamento final de vacinas (formulação, envase, liofilização, recravação, revisão, rotulagem e embalagem) poderá ser quadruplicada, atingindo cerca de 600 milhões de doses por ano, já que vacinas que têm base comum podem ser produzidas simultaneamente. “A construção do novo centro garantirá a manutenção do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e propiciará a entrada do país no mercado global e em mercados regionais, dentro da União das Nações Sul-Americanas (Unasul)”, afirmou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.

O novo parque industrial também possibilitará iniciar a produção de medicamentos biotecnológicos, que englobam drogas para tratamento de câncer e doenças inflamatórias. Atualmente, o Brasil importa esses produtos. “A perspectiva com esse novo centro é poder aumentar a capacidade de produção de vacinas. Mas, o mais importante, é permitir à Fiocruz entrar na nova fronteira de medicamentos no campo da saúde, que são os biotecnológicos. Hoje, eles representam 1% de todas as doses que o país compra, mas comprometem 34% do orçamento do Ministério da Saúde”, informou Padilha.

Revitalização e urbanização da área, emprego para a população local e estímulo à instalação de novas empresas no entorno serão benefícios que poderão ser percebidos de imediato. A previsão é de que em 2016 o NCPFI esteja pronto para operar.

Leia outros detalhes do NCPFI de Bio-Manguinhos/Fiocruz aqui.

 

Jornalista: Rodrigo Pereira

 

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