A coordenadora da Assessoria Clínica (Asclin), Maria de Lourdes de Sousa Maia, representou o Instituto na Semana Municipal de Informação e Divulgação da Pesquisa Clínica, que ocorreu de 11 a 16 de março. Ela participou da mesa de debate “Os desafios na estruturação e manutenção de um centro de pesquisa”, e o foco de sua apresentação foi “Centros para a condução de ensaios clínicos de origem pública”. Sua apresentação foi em 15 de março, no Pro Magno, em São Paulo. A data representa também a comemoração dos 20 anos da Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica (SBPPC), do qual Maria de Lourdes recebeu diretamente o convite para palestrar.

No sábado (16/3), ela representou Bio-Manguinhos em uma mesa, ao lado de profissionais de outras instituições e empresas, como Libbs, Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica (SBPPC), Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, dentre outros.“Para Bio-Manguinhos, participar desse tipo de encontro é vital. Em minha fala, apresentei a missão, visão e valores do Instituto, passando pelos desafios da pesquisa clínica na área pública e alguns dos resultados que já obtivemos”, contou.

Para explicar como estruturar um centro de pesquisa público, a coordenadora da Asclin destacou os principais desafios como: financiamento, cenário político em suas diversas esferas, situação epidemiológica, identificação dos influenciadores locais e parcerias em diversos graus, que permitam uma condução da pesquisa, contando com o apoio de diversos atores. “Mas, precisamos preparar um centro para atender com Boas Práticas Clinicas, desde sua estrutura física até o atendimento, pelos profissionais, os quais estão habituados a prestar assistência. Fazer a equipe mergulhar na visão de Pesquisa Clínica com o foco em BPC, se coloca como um desafio que deverá ser vencido pela capacitação", explicou.

Outro ponto destacado por Maria de Lourdes foi a importância das parcerias que Bio tem estabelecido, tanto com sociedades médicas, quanto com associações de pacientes, esta última ainda em fase inicial, mas fundamental para a inclusão de participantes da pesquisa no contexto. Outro ponto de sua apresentação foi demonstrar a realização de estudos clínicos, sejam com vacina, biofarmacos ou reativos, em quase 60% dos estados brasileiros, atuando em centros de saúde ou universidades. “Bio já fez pesquisa clínica em quase todo o país, só falta chegarmos a 11 estados. Esse trabalho traz diversos benefícios para o SUS, como incorporação de novas tecnologias, aumento do acesso à biofármacos, contribuição para a sustentabilidade ao programa nacional de imunizações produção científica com reconhecimento de organismos internacionais, como OMS e Opas , dentre outros’, concluiu.

 

Jornalista: Isabela Pimentel

 

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