triplice-100x100De janeiro a junho deste ano, Minas Gerais contabilizou 1.883 casos de caxumba confirmados no Estado. Um crescimento de 80% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 1.043 casos no Estado. Durante todo o ano de 2016, foram registrados 3.011 casos de caxumba, enquanto em 2015 foram 1.367, um crescimento de 120% no período (veja tabela abaixo).

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) explica que os dados levam em conta as notificações individuais e de surtos. Os dados são levantados por meio da notificação compulsória feita pelos serviços de saúde de todos os municípios sempre que há um atendimento referente a essa virose – esses são os chamados casos individuais.

Já os casos relacionados a surtos são todos aqueles casos que foram conhecidos/identificados, a partir de uma notificação de surto, ou seja, estão associados a uma fonte comum de infecção. No primeiro semestre deste ano, foram registrados 26 surtos no Estado, sendo 15 em Belo Horizonte. Em 2016, foram 35 surtos notificados em Minas.

 

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Em Belo Horizonte

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), na capital foram registrados, no primeiro semestre deste ano, 330 casos de caxumba. Nos 12 meses de 2016, foram 587 notificações, enquanto em 2015 foram 269.

A SMSA esclarece que disponibiliza nos centros de saúde, durante todo o ano, a vacina triviral (que protege contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Essa vacina está disponível no SUS desde 1996 e pode ser aplicada em pessoas até 49 anos. Além de bebês e crianças, ela é recomendada para as mulheres que desejam engravidar. Há ainda a oferta na rede pública da teatraviral (que inclui a catapora) para menores de 4 anos de idade.

No calendário de vacinação a vacina tríplice viral é administrada em bebês aos 12 meses e a tetraviral aos 15 meses.

 

Cuidados

A SES-MG esclarece que a caxumba é uma doença infecciosa, causada por vírus, que provoca inflamação nas glândulas parótidas, submaxilares e sublinguais. Também conhecida como papeira, pelo fato de provocar inchaço e dor nas laterais do pescoço, que uma das formas de prevenção é por meio de vacina, disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Outras formas de prevenção, não só da caxumba como das demais doenças de transmissão respiratória, são lavar as mãos com água e sabão frequentemente, utilizar o antebraço ou o lenço de papel quando for tossir ou espirrar (evitando assim cobrir a boca com as mãos), evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e manter os ambientes bem ventilados.

 

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Fonte: Cinthya Oliveira / Hoje em Dia

 

 

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