A palestra de Larry Anderson, professor e presidente do Departamento de Doenças Infecciosas da Pediatria da Escola de Medicina da Universidade de Emory – Children’s Center (Estados Unidos), no último dia do V Seminário Anual Científico e Tecnológico (V SACT) abordou as perpectivas de novas vacinas para vírus respiratórios. Já é sabido que problemas infecciosos virais e bacterianos acometem as vias aéreas superior e inferior. Para o combate às infecções respiratórias agudas são apresentadas duas medidas fundamentais, uma de natureza terapêutica (antimicrobianos) e outra de natureza profilática (imunização). Deve-se destacar o papel relevante desempenhado pelas vacinas no combate às infecções e suas complicações. Assim ocorreu com as vacinas contra difteria, coqueluche, sarampo, entre outras.

 

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Larry Anderson em sua palestra no último dia do SACT.
Imagem: Bernardo Portella - Ascom/Bio-Manguinhos

 

“A prevenção de doenças respiratórias através de imunização constitui-se numa das principais medidas para controle das infecções respiratórias. O acesso da população a novas vacinas aponta para uma nova perspectiva, direcionada para o manejo da doença respiratória infantil”, afirmou Anderson. Ele cita principalmente as vacinas contra Haemophilus influenza, que já está no calendário brasileiro de vacinação há alguns anos, com reconhecida eficácia, e agora contra o Streptococcus pneumoniae (vacina heptavalente). Em populações de risco, o controle da doença de etiologia viral através da imunização de forma ativa contra o vírus influenza, e de forma passiva para o vírus respiratório sincicial, também constituem medidas eficazes na redução da doença respiratória.

 

Jornalista: Rodrigo Pereira

 

 

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