O plano de controle do Aedes aegypti em Bio-Manguinhos começou em janeiro desse ano, mas, o grupo de 24 colaboradores, mais os 29 síndicos das edificações, agora contam com um monitoramento digital. A Seção de Desenvolvimento de Sistemas da Divisão de Tecnologia da Informação (Sedes/Ditin) desenvolveu um sistema para preenchimento semanal.

Tal plano consiste em ações de intervenção em resposta ao crescimento da infestação do mosquito e a possibilidade de transmissão de dengue, chikungunya e zika. As ações são de caráter preventivo e corretivo para a eliminação de possíveis criadouros do mosquito por meio de mutirões, ações de contingência, relatórios e checklist nas dependências internas e externas de Bio.

Gisele Andrade, da Responsabilidade Sociambiental de Bio (Somar), está à frente dessa rede de colaboração. Ela conta que, em julho, em parceria com a Ditin, foi elaborado o checklist online. “É um sistema que dinamiza o preenchimento do formulário, onde os representantes de área sinalizam se existe a não conformidade em suas áreas. Após o preenchimento, o sistema automaticamente avisa ao síndico a necessidade de abertura de chamado para resolução do problema encontrado”, detalhou.

 

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Nosmove realiza buscas ativas a criadouros em todo o campus de Bio.

 

Um resultado importante foi o engajamento de diversos colaboradores de Bio no combate ao mosquito. “Com a ajuda do Departamento de Engenharia e Manutenção (Depem) e Seção de Controle, Conservação e Segurança Patrimonial (Sepat), restos de obras e equipamentos foram retirados, evitando que se formassem criadouros. Alguns reparos foram feitos no Laboratório de Febre Amarela (Lafam), com a troca de tampas de ralos que estavam quebradas e desentupimento de bueiros que estavam acumulando água”, destacou Bognar.

 

Participação que dá resultados

Além do checklist, outra ação é a busca ativa, que assim como a compilação dos resultados do formulário, são meios de verificação para incidência e outras métricas de avaliação. “Contamos com a parceria do Nosmove nas buscas ativas a criadouros em todo o campus de Bio. Além disso, a participação do Departamento de Recursos Humanos (Dereh), Assessoria de Engenharia de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente (Aestm), Sepat e Comissão Interna de Prevenção à Acidentes (Cipa) é essencial. A união dos esforços é extremamente importante para que o plano de combate tenha êxito”, reconheceu Gisele.

André Queiroz da Silveira (Sedes/Ditin) ficou agradecido de participar dessa rede de colaboração. “Ficamos felizes em saber que o trabalho desenvolvido teve aceitação satisfatória pelos interessados”. Idoméa Antunes dos Santos Soares (Sedes/Ditin) complementou: “É sempre bom quando temos conhecimento do quanto nosso trabalho contribuiu para atendimento da necessidade de alguma área”.

Um dos representantes que preenche toda semana o checklist é Angelo Máximo Batista, da Seção de Preparo de Material (SEPRM), que está feliz por participar de uma iniciativa tão importante. “Um pequeno mosquito é capaz de desencadear, pelo menos, três grandes problemas (zika, chikungunya e dengue), que podem ser evitados se seguirmos pequenas atitudes, como as descritas na iniciativa 10 minutos contra o Aedes”, comentou.

 

Texto e imagem: Gabriella Ponte

 

 

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