dst-aidsNesta quinta-feira (09/07), palestrantes brasileiros e franceses, entre ativistas, representantes da sociedade civil, profissionais de saúde, gestores e especialistas em HIV/aids e hepatites virais debatem dados atuais sobre as populações-chave para a resposta a ambos os agravos.

Amanhã (10/07), o debate será temático, focado no Programa de Pesquisa ANRS (sigla em francês para Agência Nacional Francesa de Pesquisa em HIV/Aids e Hepatites Virais). O assunto principal será a implementação das Estratégias de Prevenção Combinada do HIV. Ambos os países adotam protocolos avançados que preveem o tratamento das pessoas vivendo com o HIV assim que estas são diagnosticadas.

O evento foi aberto em sessão especial, com a presença do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antonio Carlos Figueiredo Nardi; do diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita; da Assessora Especial para Assuntos Internacionais de Saúde do MS, Juliana Vallini; do Conselheiro de Cooperação e de Ação Cultural da Embaixada da França, Jean-Paul Rebaud; e do Coordenador do programa de Pesquisa ANRS – França, Bernard Larouzé.

 

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 Larouzé recebeu homenagem muito emocionado e surpreso

 

Homenagem

Na abertura, Nardi e Mesquita prestaram uma homenagem a Larouzé, que também é diretor emérito de pesquisa do Inserm (sigla em francês para Instituto da Saúde e da Pesquisa Médica). Larouzé integrou, em 1989, a primeira missão francesa ao Brasil. Junto com Lair Guerra, primeira diretora do então Programa Nacional de Aids, ele delineou as bases da cooperação entre os dois países, que está efetiva há 25 anos.

Larouzé se disse muito emocionado e surpreso com a homenagem. “Parabéns e muito, muito obrigado, porque essa parceria entre Brasil e a França dependeu muito de você”, afirmou Mesquita durante a homenagem.

 

Cooperação

Além de seminários como os desses dois dias, o programa de cooperação entre os dois países prevê estágios em DST, aids e hepatites virais; cooperação em pesquisa, em parceria com a Agencia Nacional Francesa de Pesquisa em Aids (ANRS); e a articulação em DST e aids na fronteira amazônica brasileira com a Guiana Francesa.

Quanto aos estágios, os candidatos brasileiros aprovados são acolhidos na França por cerca de dois meses em estabelecimentos hospitalares, centros de pesquisa e de prevenção, organizações da sociedade civil relacionados à aids e serviços públicos que atuam no combate ao HIV/aids, DST e hepatites virais. De 1990 a 2014, foram realizados 185 estágios.

Já o trabalho de articulação em DST e aids na fronteira amazônica do Brasil com a Guiana Francesa objetiva a melhoria do acesso, da rede e da gestão no que tange às ações de prevenção e atenção envolvendo a Cidade de Oiapoque, do lado brasileiro, e de Saint Georges do Oiapoque, do lado francês, bem como as administrações governamentais de Caiena e do Amapá. Essa parceria franco-brasileira viabiliza a realização anual da Semana de Saúde na Fronteira em articulação com a sociedade civil, o intercâmbio de protocolos de atenção e de fluxos de atendimento e a produção de material bilíngue para ações de prevenção.

 

Texto e imagem: Assessoria de Comunicação/ Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

  

 

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